quarta-feira, junho 27, 2007

Ata do Encontro 11 e 11/2 - Dia: 15 e 18/06/07

Ata do Encontro 11 e 11/2 - Dia: 15 e 18/06/07

Foi apresentado à turma o aluno de doutorado Genésio e feito uma breve apresentação sobre seu trabalho.

Iniciamos o encontro discutindo sobre a Observação Secreta e a Observação Participante:
A prática da observação secreta é dada como impraticável, pois é etcamente errada.
Deve-se, ao desejar fazer um estudo com usuários, enviar um projeto ao Comitê de Ética, especificando a finalidade desse estudo e os benefíciose riscos apresentados aos usuários, se esses existirem.

De acordo com Genésio: É preciso dizer aos observandos sobre o que estásendo observado e o pq da observação, deixando tudo bem claro. No entanto, existe um limite quanto a esse esclarecimento, pois informações demais podem prejudir, deixando o participante um pouco inseguro.

A Observação é o fato de ver as ações serem executadas e as Entrevistas é o relato dessas práticas (ações).

Até que ponto a Entrevista Narrativa é mais relevante que a Observação, já que na Observação verifica-se as ações do usuário e na Narrativa o usuário pode pensar para dar as respostas?
Na Observação é difícil o observador estar sempre presente em todos osmomentos para captar todas as ações, e principalmente, nos momentos certo sem que as ações relevantes acontecem. Por isso justifica-se a utilizaçãodas entrevistas.
Um evento raro pode não acontecer no momento da observação.

De acordo com Alex:
No entanto, todas as técnicas são falhas. Para diminuir essas falhas utiliza-se a Triangulação. A Triangulação possibilita a captar das ações de diferentes angulos para obter as respostas. Avalia os resultados daaplicação de vários instrumentos.

Os atos mais comuns (mais simples), que são executados mais vezes e com maior facilidade e identificados na Observação são os mais relevantes. Por exemplo: Controle do iPod.

Não existe verdade única para todas as situações. Tudo depende do contextoao qual a resposta está inserida.

Nossa meta no projeto da disciplina de TAI:
* "Entender quais são as necessidades mais fortes dos vestibulandos e gastar toda a nossa criatividade para atender a essas necessidades, de forma que nosso produto seja inovador e que faça diferença no mercado."
* Quais são os comportamentos mais impactantes dos adolescentes que podem ser mediados pela tecnologia? Nosso produto deve poder responder a essa pergunta.

Foram falados sobre os:
Tipos de Observação: (pág 148 - Livro Pesquisa Qualitativa)
Fases da Observação: (pág 149 - Livro Pesquisa Qualitativa)

É fundamental decidir o que observar antes do início da observação. Pq apenas ficar observando, sem ter uma orientação do que se deseja, não adianta em nada.

O essencial não é saber a técnica, é necessário ter um equilíbrio entre o problema e a solução.

Em nosso projeto é necessário criar um modelo para sabermos as atividades que iremos observar. Para isso usaremos a etnografia, onde utiliza-se informantes (esses são pessoas que relacionam-se, tendo contato direto, com os adolescentes: pais, professores, monitores).

Foi falado sobre Aprendizado Formal e Informal.

Quando se está na sala de aula é o Aprendizado Formal, mas fora da escola, observar tudo que o adolescente aprende, aí se dá o Aprendizado Informal.

Obs.: Decisões e Sugestões tomadas em sala.

Os relatores (Alex, Gleidson, Glerder) devem armonizar o texto depois de cada entrega do texto e, então, disponibilizar no blog essa nova versão.

Cronograma Apresentado por Dartanham:
1 - Literatura (leitura dos artigos, todos fazem)
2 - Redação (falar no blog do andamento do trabalho e da experiência)
3 - Método (falar no blog do andamento do trabalho e da experiência)
4 - Concorrentes (falar no blog do andamento do trabalho e da experiência)

É necessário que todas as pessoas participantes da tarefa 2, 3 e 4 tenham conhecimento de todo o andamento do projeto, mesmo que "não faça parte de suas tarefas".

Ferramentas que seráo utilizadas durante o desenvolvimento do projeto: Google Groups e Blog.

Divisão dos capítulos do livo Hackos:
Encontro 12 - Cap. 6 - Luanna, Ana
Cap 7 - Manuela, Alexandre Barza
Encontro 13 - Cap 8 - Dartanham, Glerter
Cap 9 - Pedro, Diogo
Cap 10 - Rodrigo, Diego, Pedro
Encontro 14 - Cap 11 - Vivi, Thiago
Cap 12 - Nelson, Daniel

Metas definidas:
Elaboração da metodologia durante a leitura do livro Hackos.

Entrega das resenhas dos artigos: Manuela, Dartanham, Rodrigo, Vivi, Pedro. (22/06/07)
O restante da turma entrega a resenha dos artigos na semana seguinte.

Definições para modelo das resenhas:
Padrões para a nomenclatura das resenhas postadas no group.
[número] [ login] - nome completo do artigo.
(postar o artigo original em pdf e a resenha em doc na pasta de arquivos do grupo)
Modelo das resenhas: http://www.cin.ufpe.br/~asg/fichas/Mod%2003.doc

segunda-feira, junho 18, 2007

Minha experiência ao ser "apresentada mais fortemente" à Pesquisa Qualitativa

Vou falar um pouquinho do que eu estou achando sobre o trabalho com a Pesquisa Qualitativa e, aqui, vou citar alguns trechos do livro "Uma introdução a Pesquisa Qualitativa - Uwe Flick".

No início das aulas eu estava bastante resistente às idéias do livro. Talvez isso tenha acontecido devido à minha falta de experiência com a Pesquisa Qualitativa ou até porque não estava tão envolvida com os primeiros capítulos do livro.
Mas hj passei a notar a importância do uso da Pesquisa Qualitativa para a construção de projetos. À medida que foi-se avançando pelos capítulos do livro pude identificar as técnicas, nos textos, com situações em que essas poderiam ser aplicadas.
Um capítulo que gostei muito e, que ao ler, pude assimilar com coisas vividas foi o capítulo 10, que trata sobre Entrevistas e Discussões tipo Grupos de Foco. Onde pude perceber que muito do que é abordado é vivido, de forma prática, em nossos encontros da disciplina de TAI. Onde o Professor, neste caso o Mediador (em compraração com o capítulo 10) utiliza-se de algumas das técnicas descritas para discussão em grupo.

Em diversas passagens do texto pode ser notada a aplicação prática dessas técnicas, como:
* Razões para utilização de discussões em grupo (pág 126) que correspondem a meneira pela qual as opniões são geradas, expressadas, reconstruindo opniões individuais de forma mais adequada.
* As formas de grupo (pág 127), tendo o uso de grupos reais que se interessem pelo assunto da discussão em grupo independentemente da discussão.
* O papel do moderador (pág 128) sendo esse o pesquisador para moderar a discussão, responsável pelo Direcionamento formal, Direção do tópico e Direção das dinâmicas.
* O processo e os elementos das discussões em grupo (pág 129) onde fala que não há como apresentar, em um único esquema, o modo como a discussão em grupo deve avançar, pois esse é essenciamente influenciado pelas dinâmicas e pela composição do grupo.

... E percebi durante os nossos encontros que o, cada vez mais natural, entrosamento entre os participantes pode moldar as atividades a serem executadas e os resultados destas. Nesse ponto seguiu-se em nossos encontros a realização das etapas apresentadas pelo livro e descritas a seguir:
- No início, dá-se uma explicação sobre o procedimento (formal);
- Um membro se apresenta para outro rapidamente;
- A discussão real inicia-se com um "estímulo para discussão";
- Em grupos cujos mombros não se conheciam anteriormente, enfrentam-se fases de estranhamento, orientação, adaptação e familiarização em relação ao grupo.
caminhos .

Espero que minha experiência possa servir para estímulo a alguém, que ao ser apresentado para a Pesquisa Qualitativa, fica um pouco perdido como eu fiquei... Mas que ao final, é possível perceber o quanto essa já se faz presente em nossas vidas...

sexta-feira, junho 08, 2007

Aula de TAI - As Narrativas como dados

Narrativas:
* Diferentes percepções e profundidade dependendo do narrador;

Debate sobre Entrevista Narrativa

Questão Gerativa Narrativa:
* Questão que é feita para que o entrevistado narre suas experiências;
* Clareza da questão é importantíssima para que dados desnecessários não sejam gerados;
* Cuidado ao criar uma questão que seja realmente narrativa;
* Questões gerativas narrativas geram novas Questões (a partir dos pontos que não ficaram claros)
Limitação da Entrevista Narrativa:
* Confiabilidade nos dados narrados;
* Influência dos acontecimentos posteriores aos dados relatados na narrativa do entrevistado;
* Nível de saturação de informações;
* Quantidade de dados não estruturados coletados.

Debate sobre Entrevista Episódica:

* Assemelha-se à entrevista narrativa, porém a episódica foca em um acontecimento específico;
* Incentivos Narrativos: utilizados para explicar o princípio básico da entrevista;
* Limitações: Se limita ao que o entrevistado se lembra do episódio narrado, iterações curtas para serem narradas;

-> Utilização interessante: Sistemas Críticos.

Dúvidas capítulo 8 (Entrevistas Semi-estruturadas):
* Possível influência do pesquisador no resultado das pesquisas (tornando a pesquisa indutiva a favor da sua idéia) - porém, existem dados verbais e visuais que impedem que essa influência possa ocorrer e não seja percebida;

* Fazer com que o entrevistado analise sua atuação realizando alguma atividade pode ser bastante interessante para evitar que seja cogitada a influência do pesquisador no resultado da pesquisa;


Debate sobre Usabilidade
* Browser 3D - Space Time: http://www.techcrunch.com/2007/06/05/spacetime-3d-browser-eye-candy/


Debate sobre Artigos
* Ana expôs resumo de seus artigos (presente nos artigos do grupo)
* Site que pode auxiliar a escrita a mão em documentos: http://www.jacksonpollock.org/
* Explicação da Ficha: http://www.cin.ufpe.br/~asg/cursos/courses.htm
* Alteração no documento de visão (modificação a ser estruturada)
* Debate sobre a modificação das perguntas enviadas para o grupo


Leituras interessantes:
* Retorno de investimentos em Usabilidade - Margareth Meyer